segunda-feira, 21 de setembro de 2009

III Congresso Vocacional do Brasil, mas, por quê?

Esta é a pergunta que fazemos neste tempo em que se divulga e se organiza o III Congresso Vocacional do Brasil, a ser realizado de 3 a 7 de setembro de 2010, em Itaici, São Paulo. Ele terá por tema: "Discípulos-missionários a serviço das vocações", e por lema: "Ide, pois, fazer discípulos entre todas as nações". Este novo evento propõe-se a celebrar a caminhada do serviço de animação vocacional, a aprofundar a teologia das vocações na perspectiva do discipulado e da missionariedade, a consolidar a identidade do animador (a) e do serviço de animação vocacional, e a oferecer pistas de ação para o trabalho vocacional.

Pretende-se, ainda, acolher, como horizonte e referência, o Sínodo sobre a Palavra de Deus na vida e na missão da Igreja, e o Documento de Aparecida, com todas as suas indicações.

 As temáticas desses eventos são pertinentes e decisivas para a questão vocacional. Sem esquecer que recentemente o papa Bento XVI convocou um Ano Sacerdotal, já em andamento, tendo por tema: "Fidelidade de Cristo, fidelidade do sacerdote", com o objetivo de "fazer perceber sempre mais a importância do serviço e da missão do sacerdote na Igreja e na sociedade contemporânea".

Mas, verdadeiramente, é necessário mais um congresso? Quais seriam as razões de sua realização? De onde provem esta necessidade? Buscarei responder algumas destas questões na medida em que tive a oportunidade de acompanhar e participar da programação e da realização dos dois eventos precedentes, o primeiro em 1999, e o segundo em 2005, e estou envolvido na preparação deste III Congresso.

Antes de tudo, também nós, da animação e da pastoral vocacional, nos propomos à "grande tarefa de proteger e alimentar a fé do povo de Deus e recordar aos fiéis deste Continente que, em virtude de seu batismo, são chamados a ser discípulos e missionários de Jesus Cristo". Trata-se de um mandato, uma missão que devemos realizar, o de despertar, discernir, cultivar e acompanhar a vocação dos batizados para que sejam verdadeiramente discípulos-missionários de Jesus Cristo.

Esta tarefa protetora e alimentadora da fé, e de memorial, também é nossa e queremos cada vez mais assumi-la integralmente. A primazia deve ser dada à vocação de cada cristão à santidade. A ordem de Jesus é explícita, objetiva, é ir, e fazer discípulos.
 
Fonte: CNBB

 

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