sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Simpósio de Bioética ressalta o valor da vida






Durante toda sexta feira, 24, mais de cem pessoas se reuniram no auditório do Colégio Diocesano para assistir ao Simpósio de Bioética, que faz parte da programação do 2º Congresso Eucarístico de Teresina.

O simpósio é realizado durante os dias 24 e 25 de setembro, e conta com a assessoria de diversos especialistas na área de Bioética, entre eles o padre Dr. Luiz Antônio Bento, Coordenador da Comissão de Bioética da CNBB, Professor Dr. André Marcelo Machado Soares, da Comissão de Bioética da CNBB, Dra. Lenise Aparecida Martins Garcia, professora da Universidade de Brasília e membro da Comissão de Bioética da CNBB, professor Dr. Francisco de Assis Santos Rocha, da Universidade Federal do Piauí e o Padre Osório Barbosa Teixeira Neto, professor de Teologia Moral no ICESPI.

Os debates e reflexões do encontro giram em torno da vida, abordando as seguintes temáticas: A Bioética e sua estrutura; O aborto; Reprodução humana assistida: fecundação artificial, intervenções terapêuticas; Biotecnologias, engenharia genética, clonagem, células tronco, transgênicos; Suicídio; Vida em fase terminal: Eutanásia, Distanásia, Ortotanásia.

De acordo com o padre Osório Barbosa, Coordenador do Simpósio, estes momentos abordam temáticas justamente relacionadas à vida, "A Bioética é exatamente a combinação entre aquilo que está presente na natureza e a combinação com os princípios e valores humanos", e acrescenta que os avanço tecnológicos e científicos são rápidos, mas é necessário colocar nesses avanços os princípios éticos para que se tenha verdadeiramente a defesa da vida humana.

O padre Dr. Luiz Antônio Bento levanta também reflexões sobre o relacionamento que as pessoas têm com a própria vida e a do próximo, citando como exemplo a questão da legalização do aborto, que não pode ser tratada apenas como uma questão de saúde pública, mas como um problema de todas as esferas da sociedade.
Padre Luiz Antônio Bento - Coordenador da Comissão de Bioética da CNBB

 "Se hoje não temos nos nossos postos nem mesmo a condição de combater a Dengue, que mata no Rio de Janeiro, como é que nós vamos dar hospital para todas as pessoas que abortam ( caso se torne uma prática legalizada). O nosso pensamento enquanto Igreja é que revertamos essa realidade, nós trabalhamos para a educação dos verdadeiros sentidos do amor e da sexualidade, para poder salvar uma situação não podemos matar, tirar vidas humanas. Por isso é preciso atuar na causa e não no efeito, tentar responder o que leva uma pessoa a praticar o aborto e depois ajudar essa pessoa",afirma.

E pontua dizendo que a família é base de tudo, lugar onde se formam os primeiros valores do ser humano.

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